O Último Galinheiro
de Manuel Martínez Mediero
co-criação Teatro Estúdio Fontenova + a bruxa TEATRO
Sinopse
Quarenta e oito anos depois do 25 de Abril surgem questões sobre o conceito de Liberdade, alicerçado em pleno século XXI, e com a carga memorativa de uma ditadura refletida num passado recente.
“O Último Galinheiro” traz-nos os fantasmas da Liberdade, enjaulados em metáforas de um aprisionamento animal, num lugar onde se espelha a humanidade numa luta gladiatória de classes, mas também de ética em prol da paz.
Num pestanejo dramatúrgico podemos, inclusivamente, questionar se este não se trata do último galinheiro de Salazar. Não nos deixemos levar pelo tom bufão pois a tragédia avizinha-se.
Ficha Artística e Técnica
Texto: Manuel Martínez Mediero
Tradução: Pedro Santa María de Abreu
Dramaturgia, versão cénica e encenação: José Maria Dias
Assistência de encenação e direcção de actores: Rosa Dias
Assistência de encenação e apoio ao movimento: Ricardo Gaete
Interpretação: Apollo Neiva, Carlos Pereira, Danilsa Gonçalves, Duarte Banza, Elsa Pinho, Fábio Nóbrega Vaz, João M. Mota, Patrícia Paixão e Sara Túbio Costa
Cenografia: José Manuel Castanheira
Desenho de luz: Rosa Dias e José Maria Dias
Música original: João M. Mota
Figurinos: Zé Nova
Sonoplastia: Emídio Buchinho
Fotografia: Helena Tomás
Imagem e Design de Comunicação: Tomás Anjos Barão
Vídeo integral, teaser e trailer: Bere Cruz, Inês Monteiro Pires e Sandro Pereira
Produção: Fili Ribeiro, Graziela Dias e Vanda Rufo
Equipa Técnica: Henrique Martins, Fili Ribeiro e Tomás Anjos Barão
Arranjos e manutenção de guarda-roupa: Gertrudes Félix
Construção de cenografia: Carlos Abelho, Carlos Mestre, Duarte Bento, Eduardo Balixa, Joaquim Almeida, José Santos, Juvenal Adelino, Manuel Romão, Nuno Nunes, Paulo Roque, Rui Rocha (Construtores da Câmara Municipal de Évora) e Júlio Mendão
Estagiários ESE-IPL: Cláudia Lopes e Diogo Martins
Classificação: M/12
Duração: 1h40
“Nesta estupenda encenação de José Maria Dias, quero destacar, primeiro a cuidada e excelente dramaturgia (…)
O cenário de José Manuel Castanheira coloca-nos logo dentro da peça, é impactante, significativo, concentracionário. Sem nenhuma saída possível.
Depois o trabalho de corpo, gestos, vozes, timbres, duplicidades entre animais e o bicho/homem, da autoria do chileno Ricardo Gaete (...) é deveras impressionante.
Um Teatro incómodo, impactante, rigoroso ao milímetro. Que atento, diz de cada um de nós, do país em que vivemos. Magnífico assim e imperdível. Muito também pelos seus excelentes intérpretes, comediantes desta farsa trágica, uns da Companhia Fontenova de Setúbal, outros do Grupo A Bruxa de Évora (…).
Tito Lívio
“Parabéns!
Acabei de ver a estreia em Évora de «O último galinheiro», um texto de Manuel Martínez Mediero encenado pelo José Maria Dias numa co-produção de Teatro Estúdio Fontenova, de Setúbal e de ‘a Bruxa’ de Évora. Um texto fabuloso, um dispositivo cénico soberbamente eficaz (José Manuel Castanheira), onde um elenco exuberante nos diverte, encanta, surpreende e devora sem contemplações. Vão ver, vão ver…”
José Alberto Ferreira
“Magnifico, impressionante é o espectáculo que, estreou em Setúbal, numa co-criação do seu Teatro Estúdio Fontenova, e de A Bruxa Teatro, de Évora.
(…) uma obra tão rigorosamente construída e com um efeito tão impactante é fruto de um trabalho em que cada um e todos se empenham para entregar ao público o que só o teatro, realizado em plenitude, pode dar a espectadores exigentes.”
Maia Fernanda de Abreu - Jornal de Letras