CO-CRIAÇÃO
O ESPLENDOR DO CAOS
a partir da obra de Eduardo Lourenço
co-criação a bruxa TEATRO e ASTA teatro
15 a 24 FEVEREIRO
qua a sáb // 21h30
dom // 16h00
a bruxa TEATRO, Évora
27 a 29 FEVEREIRO
ter a qui // 21h30
Teatro Municipal da Covilhã
SINOPSE
A humanidade está mergulhada num caos. O mundo chegou a um ponto onde o horror se tornou invisível. Incorporamos o inferno no quotidiano do que poderá vir a ser o mais atroz de todos os séculos, sem pânico, porque o hedonismo permanente em que vivemos, embora seja puramente decorativo e fantasmagórico, acaba por ocultar o caos.
Ao longo dos tempos, a ordem tem transformado o caos em cosmos, permitindo os vários ciclos da vida universal. Do nada se faz nova luz. Mas o que é o nada? É só a não-luz de uma luz que não teve começo nem fim ou aquilo onde tão festivamente estamos. Podemos discutir se a desordem em que estamos mergulhados desde a economia até à ética releva ou não do conceito de caos. Do que não há dúvidas é de que o habitamos como se fosse o próprio esplendor.
“O Esplendor do Caos”, obra singular escrita nos anos 90 do século passado, é o mote para um espectáculo vibrante, fragmentado, onde se cruzam linguagens, temas, reflexões e imaginações, que nos conduzem por um labirinto surpreendente em torno da pergunta “Que caos é este que habitamos?”.
Talvez não encontremos resposta para esta questão, mas vamos com certeza levantar outras perguntas. Ou não. E não faz mal.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Dramaturgia e Direcção Marco Ferreira
Texto a partir de O Esplendor do Caos de Eduardo Lourenço
Interpretação Carmo Teixeira, Danilsa Gonçalves, Elsa Pinho
Assistência de dramaturgia e de direcção Bárbara Soares
Desenho de luz Pedro Fonseca, colectivo ac
Operação Técnica Duarte Banza, Pedro Fonseca, colectivo ac
Vídeo Paulo Santos
Fotografia Luís Cutileiro
Cartaz Pedro Velho
Comunicação Helena Ribeiro, Inês Palma, Vanda Rufo
Produção Rui Pires, Vanda Rufo
Classificação M/14
Duração 60'
Reservas para abruxateatro@gmail.com // 266 747 047