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A Curiosidade dos Anjos
de François Cervantès

Sinopse
Em 'A Curiosidade dos Anjos', vemos dois seres humanos como se avistam as baleias. Surpreendemo-los. Suponho que já conheceram o prazer de avistar um animal na curva do caminho. Seria bom um dia descobrir um homem assim, na sua natureza profunda, poder dizer para si mesmo «É um homem» como se diz «É um hipopótamo». Ver, uma vez, um homem. Esta peça é o encontro do outro, é isto, é tudo. É uma peça ao mesmo tempo séria e irrisória. Zig e Arletti, um homem, uma mulher, dois clowns, numa marginalidade essencial, perdidos como dois mendigos ou puros como dois anjos, reduzem o mundo a algumas questões fundamentais. Mas enquanto não houver resposta para elas, há outra coisa a fazer? Tudo é insignificante enquanto não conseguirmos resolver a nossa relação com o outro.
"Tornar-se um palhaço não é colocar um nariz vermelho, não é fazer rir, ser caricatural ou excêntrico, colocando roupas coloridas e cabelos vermelhos, não é rir ou chorar em voz alta.(...) Tornar-se um palhaço é tornar-se um poema."
“Dois seres que fizeram a escolha de uma aventura irreversível, que questionam o mundo do teatro e nos lembram que quanto mais precisamos de nos unir, mais precisamos de nos aprofundar na nossa solidão.
Os palhaços, esses personagens marginais nos quais tantas pessoas se reconhecem, uma marginalidade que forma um corpo, que cria um mundo.”
François CERVANTÈS



Tradução de JOANA Caspurro
Encenação de Figueira CID
Espaço cénico e figurinos de CATARINA Cid
Violino com ANDREIA Vaz
Com DUARTE Banza e ELSA Pinho
Imagem do espectáculo ROSA Ramos
Professora de russo SVITLANA KARPOVA
Montagem e operação de luz CARLOS Mavioso
Tela a partir de Tarantula Nebula, NASA, ESA, E. Sabbi (STScl)
Assistente de produção CAMILLE Oliveira
Produção 'a bruxa TEATRO'
Agradecimentos João PITEIRA | António REBOCHO

39ª Produção | 2020
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